Núcleo de Tecnologia Educacional

Núcleo de Tecnologia Educacional
Rua 5 A Qd.18 Lt.16 Bairro Jundiaí Industrial. Anápolis-Go

O Núcleo de Tecnologia Educacional é responsável pelo desenvolvimento e disseminação de ações que possibilitem o uso pedagógico e integrado das tecnologias da informação e da comunicação (TIC); Formação de professores na modalidade presencial e à distância, além de assessorar, acompanhar, monitorar, avaliar, pesquisar e garantir a assistência pedagógica às Unidades Escolares Básicas quanto ao uso pedagógico das tecnologias, em consonância com os programas desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Educação, Ministério da Educação - MEC e Instituições Parceiras.

Tutorial do Blog Coletivo

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Bom Passeio pelas Tecnologias!




Quem sou como professor e aprendiz?




Por Marília Soares Pereira Nunes

Ensinar não é uma das tarefas mais simples e para tanto exige de quem se aventura nesta tarefa dedicar-se com muito afinco.
Mas antes de pensar em ensinar, o professor precisa estar disposto a aprender, a ser ensinável, precisa ser humilde, conhecendo as suas limitações e reconhecendo que aprender é “trocar”.
A grande dificuldade dos professores é que muitos deles não são aprendizes. Gostam de ensinar, mas não querem ter o ônus de estudar e aprender. O bom professor sempre procura aprender mais e não se contenta com o que já sabe, mas está sempre se avaliando a procura do que ele pode e deve ainda aprender.
O educador não precisa e não deve carregar o rótulo de detentor do saber, para fazer um grande trabalho. Fará um grande trabalho na medida em que se apresenta da forma mais próxima ao que ele é naquele momento, que se “revela” sem máscaras, jogos. Quando se mostra como alguém que está atento a evoluir, a ensinar e a aprender.
As conseqüências de ser um professor-aprendiz é que, se aprendo mais e de verdade, se incorporo a aprendizagem para o outro e a aprendizagem também para mim, evoluirei mais rapidamente, entenderei melhor os mecanismos de aprender, as dificuldades, os conflitos pessoais e os dos meus alunos. Se eu aprendo mais e melhor, só me falta pensar como encontrar o caminho para comunicar-me com os alunos, como ser mediador entre onde me encontro e onde eles se encontram.
Se eu me coloco como um professor-aprendiz e não só como um especialista em “viagens do conteúdo”, proporei aos alunos novos caminhos, novos desafios, e não só, roteiros previsíveis, pois, numa sociedade como a nossa, com tantas mudanças, rapidez de informações e desestruturação de certezas, não podemos ensinar só caminhos conhecidos, excursões programadas. Precisamos arriscar um pouco mais, navegar juntos, trocar mais informações.